18 de setembro de 2011

Espreitando a morte e outras fotos históricas

Espreitando a morte
“Em 1994, o fotógrafo Sudanês Kevin Carter ganhou o prêmio Pulitzer de foto
jornalismo com uma fotografia tomada na região de Ayod (uma pequena aldeia
em Suam), que percorreu o mundo inteiro. A figura esquelética de uma
pequena menina, totalmente desnutrida, recostando-se sobre a terra,
esgotada pela fome, e a ponto de morrer, enquanto num segundo plano, a
figura negra expectante de um abutre se encontra espreitando e esperando o
momento preciso da morte da garota. Quatro meses depois, abrumado pela
culpa e conduzido por uma forte dependência às drogas, Kevin Carter
suicidou-se.”
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O homem do tanque de Tiananmen
“Também conhecido como o “Rebelde Desconhecido”, esta foi a alcunha que foi
atribuído a um jovem anônimo que se tornou internacionalmente famoso ao ser
gravado e fotografado em pé em frente a uma linha de vários tanques durante
a revolta da Praça de Tiananmen de 1989 na República Popular Chinesa. A
foto foi tirada por Jeff Widener, e na mesma noite foi capa de centenas de
jornais, noticiários e revistas de todo mundo. O jovem estudante
(certamente morto horas depois) interpôs se a duas linhas de tanques que
tentavam avançar. No ocidente as imagens do rebelde foram apresentadas como
um símbolo do movimento democrático Chinês: um jovem arriscando a vida para
opor-se a um esquadrão militar. Na China, a imagem foi usada pelo governo
como símbolo do cuidado dos soldados do Exército Popular de Libertação para
proteger o povo chinês: apesar das ordens de avançar, o condutor do tanque
recusou fazê-lo se isso implicava causar algum dano a um cidadão (hã hã).”

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Protesto silencioso
Thich Quang Duc, nascido em 1897, foi um monge budista vietnamita que se
sacrificou até a morte numa rua movimentada de Saigon em 11 de junho de
1963. Seu ato foi repetido por outros monges. Enquanto seu corpo ardia sob
as chamas, o monge manteve-se completamente imóvel. Não gritou, nem sequer
fez um pequeno ruído. Thich Quang Duc protestava contra a maneira que a
sociedade oprimia a religião Budista em seu país. Após sua morte, seu corpo
foi cremado conforme à tradição budista. Durante a cremação seu coração
manteve-se intacto, pelo que foi considerado como quase santo e seu coração
foi transladado aos cuidados do Banco de Reserva do Vietnã como relíquia.
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O beijo do Hotel de Ville
Esta bela foto, que data de 1950, é considerada como a mais vendida da
história. Isto devido à intrigante história com a que foi descrita durante
muitos anos: segundo contava-se, esta foto foi tirada fortuitamente por
Robert Doisneau enquanto encontrava-se sentado tomando um café. O fotógrafo
acionava regularmente sua câmara entre as pessoas que passavam e captou
esta imagem de amantes beijando-se com paixão enquanto caminhavam no meio
da multidão. Esta foi a história que se conheceu durante muitos anos até
1992, quando dois impostores se fizessem passar pelo casal protagonista
desta foto. No entanto o Sr. Doisneau indignado pela falsa declaração,
revelaria a história original declarando assim aquela lenda: a fotografia
não tinha sido tirada a esmo, senão que se tratava de dois transeuntes que
pediu que posassem para sua lente, lhes enviando uma. cópia da foto como
agradecimento. 55 anos depois Françoise Bornet (a mulher do beijo) reclamou
os direitos de imagem das cópias desta foto e recebeu 200 mil dólares.
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